Poema sobre o Zé do Telhado?
E o carro ia aos solavancos.
Os passageiros, todos brancos,
Ressonavam nos seus gabões:
E eu ia alerta, olhando a estrada,
Que em certo sítio, na Trovoada,
Costumavam sair ladrões.
Ladrões! Ó sonho! Ó maravilha!
Fazer parte duma quadrilha,
Rondar. À Lua, entre pinhais!
Ser capitão! Trazer pistolas
Mas não roubando, - dando esmolas
Dependuradas dos punhais...
(António Nobre "IN SÒ" )
Os passageiros, todos brancos,
Ressonavam nos seus gabões:
E eu ia alerta, olhando a estrada,
Que em certo sítio, na Trovoada,
Costumavam sair ladrões.
Ladrões! Ó sonho! Ó maravilha!
Fazer parte duma quadrilha,
Rondar. À Lua, entre pinhais!
Ser capitão! Trazer pistolas
Mas não roubando, - dando esmolas
Dependuradas dos punhais...
(António Nobre "IN SÒ" )
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